quinta-feira, 23 de julho de 2009

Adilson: "sabíamos da necessidade de vencer"



Mais do que exaltar a atuação consciente do Cruzeiro nos 2 x 0 sobre o Santo André, o técnico Adilson Batista fez questão de dizer que os jogadores compreenderam a importância que teriam os três pontos na noite desta quarta-feira. Após três jogos seguidos sem vencer, o time celeste começa a reagir no Campeonato Brasileiro.

"Não é questão de alívio. É evidente que os últimos seis jogos nós não vencemos. Três jogos em função de termos feito revezamento e mesclado os meninos do júnior, e dois com um jogador a menos, que acaba dificultando.

O importante era vencer, porque temos um objetivo no campeonato. Este era um jogo e que sabíamos da necessidade de vencer", disse.

O comandante celeste assinalou que o Cruzeiro tem superado muitos desfalques, especialmente por lesões provocadas por traumas. Nesta quarta-feira, os volantes Henrique e Fabinho formaram a zaga e quatro atletas juniores estavam na delegação (os zagueiros Neguete e Vinícius, o lateral-direito Diego Renan e o meia Dudu).

"Sabemos da importância de ganhar um Brasileiro e da dificuldade que é. Agora, em determinadas situações nós tivemos que mesclar o time. Tivemos muitas lesões e essa foi a minha maior preocupação. Quando chegamos no Cruzeiro, em 2008, nós reduzimos em 72% o índice de lesão, mas esse ano, infelizmente, houve muitos traumas", comentou.

O treinador lembra que as equipes brasileiras que foram finalistas da Copa Santander Libertadores nos últimos anos invariavelmente não fizeram boas campanhas no Brasileiro. O exemplo a ser seguido é o Internacional de 2006, que fugiu à regra.

"Sempre tentamos, mesmo mesclando a equipe, vencer as partidas. Nós sabíamos que era importante estar em uma melhor colocação. À exceção do Internacional em 2006, com o Abel Braga, que ganhou (a Libertadores) e ficou em segundo no Brasileiro, os outros todos tiveram dificuldades", observou.

Sobre a partida, Adilson avalia que o Cruzeiro soube se portar como equipe visitante e não deixou o adversário tomar conta do território.

"Fizemos um bom jogo. No primeiro tempo, até os 30 minutos nós criamos situações e poderíamos já ter saído com o placar a favor. Depois o Santo André melhorou e ficou um jogo como no Campeonato Japonês, ou seja, um jogo lá e cá", disse.

"Na segunda etapa, com a entrada do Thiago Ribeiro, ganhamos em velocidade e ele teve a capacidade de servir o Kléber. Depois ficou um jogo atípico, em função da velocidade dele. O Diego Renan também entrou bem. O Cruzeiro teve um comportamento muito bom e tenho que parabenizar os atletas", acrescentou.


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